domingo, 3 de setembro de 2017

POEMA DO DOMINGO


POEMA DA CRIAÇÃO 

O rio não quer ir à parte alguma, 
Ele apenas quer ser livre, não cativo 
De um destino inexorável e incisivo 
Que ao final se desvanece qual espuma. 

Rio bravo que extrapola do seu leito 
Em momento de extrema liberdade, 
Na aquática desordem que invade 
Os limites do certo e do direito. 

É assim o artista na porfia 
Do momento supremo e criador 
Quando brinca de Deus e traça o mundo 
De acordo com estranha geografia. 


F. Mozart

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