quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Música para a juventude


Esse garoto da esquerda com o violoncelo é meu sobrinho Caio Fábio, filho de Lavoisier, que mora atualmente em Patos do Major Zezé. Ele participa do PRIMA – Programa de Inclusão Através da Música e das Artes. O evento: um concerto de Natal no Espaço Cultural, em João Pessoa. PRIMA é projeto paraibano de orquestras jovens, que também inclui corais e bandas, já está presente em nove cidades e ensina música instrumental a cerca de 1.200 crianças e adolescentes (com o objetivo de atingir 10 mil jovens nos próximos 5 anos).

Um dos meus objetivos em 2015 é levar esse projeto para Itabaiana, terra de grandes músicos, alguns consagrados mundialmente como o mestre Sivuca. Meu tio José Marinho tocava bombardino na Banda 1º de Maio de Itabaiana nos anos 50. Tenho dois filhos que são músicos profissionais. A música rola no sangue de nossa família.

“O projeto PRIMA é sonho antigo do atual governador Ricardo Coutinho, e ele o implementou assim que assumiu o governo”, explica o maestro Alex Klein. “O programa hoje tem um corpo docente de 50 profissionais que ensinam música a cerca de 1.200 crianças e adolescentes. O foco principal não é ser uma simples escola de música. Trata-se, muito mais, de uma verdadeira escola de vida, um trabalho de inclusão através da música, das artes e de uma certa sabedoria existencial”.
Um cara que assume o Governo de um Estado como o nosso e implanta um projeto desse, merece nosso reconhecimento. Conheço de perto o poder da música na valorização, no aumento da auto-estima de jovens. Os meninos e meninas da escola de violão do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar se sentem apoiados e protegidos no caminho da música, levados pelos voluntários, maestro Josino Mendes e Antonio Maurício e pelo violonista Rosival Silva. Com paciência e dedicação, ensinam a teoria e prática da música e, mais ainda, valores como o companheirismo, respeito e fé nas suas potencialidades.
O PRIMA é inspirado no Sistema de Orquestras Juvenis e Infantis da Venezuela, criado nos anos 70 pelo maestro José Antônio Abreu. Atende a jovens estudantes da rede pública de ensino e funciona em parceria com os municípios e prefeitura do estado. Está distribuído em polos de ensino localizados em áreas carentes e que funcionam em escolas públicas, associações e prédios históricos. Além de ter os ensinamentos dos professores, os alunos vão aprendendo e passando aos colegas o que já sabem. Os mais experientes e dedicados passam a atuar como verdadeiros professores, recebendo inclusive uma ajuda de custo e pequenos salários.




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