quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Um minuto de silêncio e dez minutos de palmas pra Márcia Andréia Eloi Moura Ribeiro




O conceito deste prêmio Leonilla Almeida está untado dos mais altos padrões de dignidade. Desde a homenageada que dá nome ao prêmio até as demais mulheres que fazem a diferença na vida. O mais importante é que o prêmio não está ancorado em cargos, patentes, fama ou condição social abastada, como é comum nas homenagens institucionais. A hipocrisia que pauta a vida dos colunistas sociais de plantão jamais encontrarão eco entre os organizadores desta homenagem.

São pessoas como Márcia e demais mulheres homenageadas que fazem a vida ser bela.

Parabéns a todos e todas que reconhecem a dignidade das grandes ações humanas, ainda que manifestadas por pequenos gestos.

Nesse ponto, sou seguidor do poeta Fernando Pessoa:
"Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena."

Há braços amigos!

ADEILDO VIEIRA

Prêmio Leonilla Almeida presta homenagem póstuma a ex-vereadora



Márcia (esquerda) participando de projetos sociais

A Comissão do Prêmio Leonilla Almeida resolveu prestar homenagem póstuma à ex-vereadora Márcia Moura, que faleceu há alguns anos em Itabaiana, tendo cumprido parte do seu primeiro mandato como representante do povo, quando perdeu a vida em acidente rodoviário.

A propositura da Comissão já foi comunicada à família da ex-vereadora, na pessoa do seu irmão, Efigênio Moura. Os familiares receberão o Prêmio Leonilla Almeida “in memoriam” com a finalidade de reconhecer o valor moral e a capacidade de luta pelo bem comum da ex-vereadora, parlamentar que marcou a história da Câmara de Vereadores de Itabaiana pelas suas atitudes corajosas, tornando-a popular e respeitada junto ao povo do Município e entre seus pares, “sempre conduzindo sua vida com ética, honestidade, eficiência e consideração para com o próximo”, conforme consta em ata da Comissão do Prêmio. 


O Prêmio Leonilla Almeida é concedido anualmente pela Sociedade Amigos da Rainha do Vale do Paraíba para distinguir mulheres paraibanas que se destacaram pela coragem na luta por uma sociedade melhor, contra os preconceitos e as injustiças e pelo bem comum. Leonilla foi uma itabaianense que teve seu nome registrado na história das lutas populares no Brasil, quando fez frente à ditadura do Estado Novo. Seu perfil foi destacado no romance “Memórias do cárcere’, do escritor alagoano Graciliano Ramos. A entrega do Prêmio Leonilla Almeida está marcada para o dia 25 de maio próximo.   


COLUNA DE ADEILDO VIEIRA





João Pessoa, mostre os documentos!
Que tal a identidade?

Adeildo Vieira



Cheguei na praia cedo pra ver o show de Totonho e atestar a  superprodução do grupo Roupa Nova, que viria a seguir. Felizmente era cedo o suficiente pra ver um grupo de cavalo marinho infantil se preparando para apresentação. Emocionante ver aquelas crianças, que traziam no coração e nos olhos a força da história de João do Boi, mestre da cultura popular falecido há um ano. Nas super potentes caixas de som rolavam canções da banda britânica Dire Straits.  Depois de Totonho, tivemos que ouvir quase uma hora de música americana pra DJs. Enfim, vinha a apoteose do Roupa Nova, que não envelhece nas mídias globais e congêneres.
Não quero discutir o mérito da música executada na espera para os shows de artistas locais, até porque sou muito fã do Dire Straits. O que questiono é o porquê de não tocarem músicas da cena paraibana nos preâmbulos dos espetáculos onde o grande público está presente. Questiono, sobretudo, porque se trata de eventos públicos promovidos por quem promove cultura na cidade, e que, por isso mesmo, deveria aproveitar todos os espaços pra formar público em favor dos artistas locais. Até hoje essa oportunidade sempre foi desperdiçada, com raras e surpreendentes exceções.
Mas isso é sintomático! Se o bloco Muriçocas do Miramar, que arrasta algumas centenas de milhares de pessoas não consegue ter uma identidade, o que dizer do resto? Sou a favor da diversidade cultural, até porque é assim que concebo meu trabalho e reconheço a pluralidade que caracteriza a cena paraibana. Mas bem que o Muriçocas poderia ter consagrado o Esculamba, estética codificada por Fuba, como uma digital musical do bloco. Esta proposta estética pro pré-carnaval de João Pessoa (lembrando que não temos carnaval) tem origem em ritmos nordestinos sincretizados e caracterizados pelos arranjos da genialidade do guitarrista paraibano Alex Madureira. Mas o Muriçocas continua manifestando uma miscelânea de ritmos que, na verdade, atendem exclusivamente aos interesses do mercado global. Por que o maior bloco de arrasto de carnavais prévios do planeta não consegue lançar um CD anual que fortaleça seu projeto de identidade e construa um mercado em torno de si próprio? É porque não há projeto de identidade pra ele.
Na verdade, ninguém assume um projeto de identidade pra nossa cidade. Os blocos do Folia de Rua, que têm seus hinos maravilhosos, são arrastados por frevos de Recife, Olinda e Salvador. E quando não é frevo, são músicas do mercado carnavalesco da Bahia. As tentativas de sustentação de uma identidade junina  em nossa cidade estão prestes a sucumbir às pressões do mercado cearense daquilo que lamentavelmente  chamam de  forró.Tudo cai aos pés de mercados que alimentam outras praças, como se não fosse possível criar um mercado a partir de produtos extraídos do umbigo de nossa cidade. Falta autoestima como manifestação de inteligência capaz de criar emprego, renda, impostos, público, apoios da iniciativa privada e muito, mas muito orgulho de ser paraibano. Sem bairrismo, mas bem que podemos exportar o sol, a praia, o som, as cores, as formas e o sorriso que mora dentro da gente. A meu ver, esse é o maior capital que temos.
E salve a cultura popular de nosso estado! Ninguém entendeu ainda que o maior projeto de felicidade genuíno que temos está na alma dos brincantes. Não entender isso é correr atrás de um trio elétrico sem freios, ladeira abaixo. Só vai quem já morreu e não sabe.

TIJOLINHOS DO MOZART


Madame Preciosa vai sair fantasiada de Mulher Aranha


Madame Preciosa abre o carnaval de Itabaiana, no Zé Pereira.

Marinaldo, prefeito de Timbaúba, fala em investir em Itabaiana. Fábrica de componentes para a FIAT de Goiana.

Ele só quer incentivo fiscal e terreno para construir a unidade fabril.

"Prefeito Antonio Carlos não tem o direito de errar", disse o vereador Júnior Pacheco.

“Vamos fazer uma oposição consequente e sadia” – Vereador Júnior Pacheco.

Meu filho Max foi a Belém e trouxe publicação de Maria Cristina Dantas, prima de Ariano Suassuna. Ela conhece meu trabalho, via net.

Milagre da medicina alternativa: argila virgem para artrose. A indústria farmacêutica sempre foi criminosa. 

Paraíba luta para ser o quintal da periferia da Copa de 2014.

O nefasto governo Dilma/Lula não fez e não fará nada para democratizar os meios de comunicação.

Sisudos e obtusos, deixem o bloco sair às ruas para inventar outro mundo.

Agentes penitenciários querem andar armados. O problema é que eles armam a turma que mora nas cadeias.

As armas não estão com os pobres. Em cada rua de rico tem um exército dentro da ilegalidade.

Como superar a impunidade? Matam o tempo e assassinam o português. Continuam livres.

Apoiou a ditadura e hoje posa de democrata. Histórias tortuosas desse país estranho. 
 
Os outros sempre me vêm sob o prisma binário, bipolar, dicotômico e maniqueísta. A recíproca é verdadeira.

Prefeito de Itabaiana quer recuperar a própria imagem. Na contramão dessa tendência, seguem alguns dos seus auxiliares diretos.

Triste geração que tem a banda Calypson como vanguarda estética do seu tempo.

Prefeito pagando salário de janeiro é manchete na mídia. Cortina de silêncio e fumaça por sobre as gestões passadas...

TCE adia pela segunda vez julgamento das contas de Virgínia Veloso, prefeita de Pilar. Tem boi na linha... 

Vem aí o Vale Cultura para abrir novas oportunidades aos picaretas.

Ouvidos antenados auscultaram por aí que o deputado Anísio Maia não está na lista do propinoduto do dono do Manaíra Shopping. Falha grave. O deputado tem visibilidade.

A juventude negra continua morrendo nos guetos. Os donos do poder nada têm de concreto a dizer sobre isso. 

As redes sociais acolhem artilharia contra o “grande empresário”. A mídia tradicional continua com cara de paisagem. 

O Brasil tem cerca de 300 mil leis. Ninguém pode alegar desconhecimento de nenhuma delas. É a lógica do Estado Leviatã.

“Lula começou maior do que o partido, depois ficou maior que o governo e agora quer ser maior do que a nação." -  Domingos Dutra (PT-MA)

“Nunca soube o que é um livro, mas sua história de vida daria páginas e paginas de romance sujo. Ela tinha sífilis na alma”. – Poeta Sérgio Vaz.

Recomendo o livro “Paraíba & Pernambuco, um casal muito maluco”, do escritor itabaianense Erasmo Souto.

Encontro de prefeitos. O uísque era 12 anos, a acompanhante um pouco mais velha. A conta foi para o FPM.  

Meu compadre Joacir Avelino vem de Alagoas para brincar o carnaval em Itabaiana, rumo ao delírio.

A Rainha do carnaval deste ano é Madame Preciosa, eleita com ampla maioria e com o apoio decisivo do cabo eleitoral-mor, Maciel Caju.

Joacir promete beber tudo o que existir em garrafas e latas no carnaval de Itabaiana, acompanhado por Marcos Veloso.

Sonsinho vai sair num bloco intitulado "Hoje a mangueira entra".

Jacinto Moreno vai sair debaixo do Boi Cipó.

Artur Forozeiro é o coordenador das vendas das camisas do bloco “Perereca na Vara”.

Sofro desse mal: sou curioso e fofoqueiro. Soube que uma turma ligada ao Facebook vai sair num bloco por nome “Cutucando atrás.”

No carnaval, alegoria de pobre dura pouco.

Motivo da separação de Madame Preciosa e Sonsinho: ele dançou grito de carnaval com ela, passou uma rasteira na coroa e mandou para o vídeo-cassetada.

No carnaval do ano passado, Sonsinho pulou duas horas de carnaval com o mesmo copo de uísque na mão e não deixou ninguém experimentar para não perceberem que era guaraná. 

Em outro carnaval, Sonsinho cheirou inseticida para ficar doidão, dizendo que era lança perfume.

Hoje em dia, não pode o pacato cidadão soltar o menor peido que sai no blog de fulano ou sicrano.