quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Fuja da SKY!


Venho por intermédio deste site relatar o ocorrido com a empresa de televisão por assinatura Sky. Sim, pasmem, a famosa propraganda da Sky na televisão se não me engano com a modelo Gisele tem por objetivo fornecer televisão por assinatura a um preço justo e acessível. No momento em que você acessa o site, consegue fazer imediatamente contato com um atendente muito educado e atencioso e realiza o seu cadastro. Caso a conexão da internet caia (o que ocorreu também comigo), em segundos o mesmo atendente telefona em seu celular para dar seguimento ao cadastramento. Até este momento é tudo muito lindo, não?

Realizei meu cadastro no dia 13/02/2012 e foi prometido a mim que o técnico ligaria para agendar o dia da instalação, mas que isso ocorreria no prazo de 2 dias. Primeiro erro da empresa sky: não,isso não aconteceu. O responsável me telefonou no dia 15/02/2012 (prazo que haviam me dado para instalação) para AGENDAR a instalação. Agendou para dia 16/02/2012 e o horário de previsão de chegada do técnico em meu domicílio foi das 08 horas da manha às 12 horas. O técnico veio. Segundo erro da Sky: sem nem avisar, o técnico chegou em minha residência as 15 horas. Terceiro erro da Sky: no meu plano havia sido especificado instalação de 2 pontos de televisão a cabo. Segundo o técnico que veio foi orientado a ele que a instalação só seria realizada em um único ponto. Quarto erro da Sky: o técnico nao conseguiu fazer a instalação.

Após tantos erros cometidos, entrei em contato com a empresa para CANCELAMENTO e RECLAMAÇÃO. A primeira atendente que conversou comigo sob o protocolo número 1714399902 me orientou que eu deveria deixar que a instalação fosse realizada e que após a instalação eu ligaria para cancelar. Conversei com ela e disse: Se eu deixar que realizem a instalação a Sky vai me cobrar multa por cancelar seus serviços antes dos 12 meses de carencia. PASMEM!

Tentei entrar em contato outras vezes para cancelar (já que o numero do meu cartão de crédito esta com eles e provavelmente já incluíram a primeira parcela no meu cartão) com os seguintes protocolos: 1714409846; 1714428598; 1714412301; 1714443791. O que aconteceu com todas essas tentativas? Espera de mais de 15 minutos no telefone, ouvindo musicas, transferindo para outros e deixando na espera.

Tentei realizar meu cadastro para resolver tudo isso online, mas no site onde voce realiza seu cadastro, não consegui colocar meu nome, pois no campo onde era para ser colocado "nome completo," você não consegue acessar. Tentei também utilizar o atendimento de assinatura online (que eu já havia usado na instalação e é rápido, não é?), não preciso dizer que é somente para assinatura, preciso?

Estou ainda tentando cancelar e peço a Deus que consiga o mais rápido possivel e me livre dessa empresa. NÃO CAIAM NESSA DE TELEVISAO COM PREÇO ACESSIVEL. NAO CAIAM NESSA. NÃO ASSINEM NADA COM ESSA EMPRESA, CASO CONTRARIO CORRERÃO O RISCO DE TEREM QUE PASSAR POR TUDO QUE PASSO HOJE.


obs até hoje nâo consegui cancelar nem pelo site e pelo telefone não consigo nem ser atendido. Fico mais de 30 minutos na espera antes mesmo de conversar com qualquer atendente.


VEJA TAMBÉM:


Manifesto ao povo brasileiro em repúdio à Sky

EM DEFESA DO AUDIOVISUAL BRASILEIRO e POR UMA TV POR ASSINATURA COM A CARA DO BRASIL!

Atendendo apenas aos seus próprios interesses e aos interesses de produtoras de conteúdos audiovisual estrangeiras que monopolizam as programações dos canais oferecidos aos seus assinantes, a SKY lançou e está massivamente divulgando junto aos seus assinantes e ao público em geral uma sórdida e caluniosa campanha contra a Lei 12.485/2011, que cria o SeaC – Serviço de Acesso Condicionado.
Em consonância com legislações semelhantes já em vigor e/ou que estão sendo atualmente aprovadas em dezenas de países do mundo inteiro, a nova lei estabelece novas normas para o funcionamento dos serviços de TV por assinatura no Brasil, dentre as quais a obrigatoriedade da veiculação dentro da grade de programação dos canais de conteúdo qualificado presentes nos “pacotes” oferecidos aos seus assinantes pelas empresas prestadoras de serviços de apenas um mínimo de 3 horas e 30 minutos semanais de conteúdo audiovisual brasileiro, realizado por produtoras independentes.
Colocada como eixo principal da campanha contrária desenvolvida pela Sky contra a Lei 12.485, a obrigatoriedade da veiculação de produções audiovisuais brasileiras, realizadas por produtoras independentes, ao contrário do que equivocada e mentirosamente afirma a Sky, em nada fere a legítima e democrática liberdade de escolha de programação dos assinantes de serviços de TV por Assinatura, já que propomoverá apenas a ampliação dos conteúdos e programas oferecidos atualmente, garantindo espaço à veiculação de conteúdos e programas produzidos no Brasil e, certamente contribuirá, para poupar os milhões de assinantes de se verem submetidos a programações recheadas de reexibições de produções estrangeiras.
Também repudiamos e afirmamos ser mentirosas as afirmações da Sky que afirmam que a nova lei promoverá uma “intervenção excessiva” do estado em serviços operados por empresas privadas, já que entendemos que além das legislações sobre o setor estarem sendo atualizadas em dezenas de países do mundo, a quota mínima prevista (de 3 horas e 30 minutos semanais) na nova legislação brasileira ainda deixa muito a desejar, já que está muito aquém das reais necessidades, da capacidade, da potencialidade de desenvolvimento econômico do setor audiovisual brasileiro, que lembramos, é fundamental para a defesa da soberania nacional e afirmação das nossas identidades e das diversidades culturais, num contexto mundial a cada dia mais globalizado e homogenizado.
Fruto de uma luta capitaneada durante anos pelo CBC / Congresso Brasileiro de Cinema com o apoio de praticamente todas as entidades e empresas do setor audiovisual brasileiro , a Lei 12.485 foi aprovada por ampla maioria pelo Congresso Nacional, sancionada pela presidente Dilma Roussef e sua regulamentação está atualmente sendo colocada em consultas públicas promovidas pela ANCINE – Agência Nacional de Cinema e pela ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações.
Repudiamos veementemente também a tentativa da Sky de antecipada e liminarmente desqualificar a qualidade dos conteúdos audiovisuais produzidos por empresas brasileiras, registrando que como é de conhecimento público o cinema e inúmeros produtos televisos produzidos no Brasil sempre foram e continuam sendo admirados em todo o mundo, como demonstra claramente as milhares de premiações conquistadas em festivais e o expressivo número de produções exportadas por empresas brasileiras e veiculadas em Tvs de vários países por todo o mundo.
Quanto a ameaça velada da Sky de que a nova Lei acarretará um aumento dos custos aos seus assinantes, registramos que todos os estudos realizados por especialistas do setor apontam que, ao contrário do afirmado, a entrada das empresas de telefonia neste mercado, além de ampliar o número de opoeradoras e a concorrência, acarretará num vertiginoso crescimento do número de assinantes de serviços de Tv por Assinatura no Brasil, resultando na redução valores pagos pelos brasileiros, valores estes que atualmente são considerados como um dos mais caros e restritivos do mundo. Esperando-se ainda que a ampliação da oferta e da competitividade no setor resulte na melhoria dos serviços prestados e na diminuição no número de reclamações dos consumidores sobre a má qualidade dos serviços atualmente prestados.
Assim, por entendermos que a Lei 12.485 atende plenamente aos interesses nacionais de promover o desenvolvimento e fortalecimento da indústria audiovisual brasileira, resultando na ampliação da produção, na geração de milhares de empregos, na valorização das identidades e diversidades culturais brasileiras, e a ainda no acesso do público aos bens culturais nacionais é que o CBC / Congresso Brasileiro de Cinema, as entidades e pessoas abaixo assinadas, lançam este
MANIFESTO AO POVO BRASILEIRO EM REPÚDIO A SKY
Em defesa do cinema e do audiovisual brasileiro!
Em defesa das identidades e diversidades culturais brasileiras!
Em defesa a liberdade de escolha e de expressão!
Em defesa do Brasil e da Soberania Nacional!
Participe e manifeste-se nas consultas públicas.
Subscreva, apoie e participe desta mobilização.
http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2012N21427
DEMONSTRE SUA INDIGNAÇÃO, SEU AMOR PELO BRASIL e SEU RESPEITO À CULTURA BRASILEIRA!
DIGA NÃO A SKY!
E SE VOCÊ É UM ASSINANTE DA SKY, NÃO USE SÓ SEU CONTROLE REMOTO, USE TAMBÉM SEU TELEFONE
CANCELE AGORA MESMO SUA ASSINATURA DA SKY!
ELA NÃO MERECE SUA CONFIANÇA.
A Diretoria
CBC/ CONGRESSO BRASILEIRO DE CINEMA
Data: 28 de fevereiro de 2012
Autor: CBC - Congresso Brasileiro de Cinema

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Cenas da guerra urbana

Essa quem me contou foi Dalmo Oliveira, que inventou de passear em Salvador mesmo na semana da greve da polícia de lá. Precisando se enturmar, Dalmo tomou um ônibus e foi circular na capital da Bahia. Pegou logo de cara um engarrafamento monstro. No ônibus, todo mundo comentava a greve da Polícia. Sem saber onde ir e sem sair do lugar, desceu do ônibus e saiu a pé no meio do quase tumulto de uma tarde sombria. Gente apressada, gente se lamentando por tempo perdido, menino perdido, segurança idem.

Dalmo saiu pelas calçadas esbarrando nas pessoas e declamando silenciosamente os versos do poeta: “A solidão é o mais claro e obscuro dos refúgios. Caverna grotesca em metrópoles, paralisa olhares em cada esquina”. As pessoas andam em paralelas, não se encontram nem no infinito.

Enfim, parou no mercado para comprar um litro de licor de jabuticaba quando esbarrou no sujeito esbaforido, sem os dois braços.

--- É um assalto, é um assalto!”, gritava o deficiente.  

--- Você vai fazer o que se eu não der a grana? Me morder?

O cotó saiu feito bala, com uma pequena multidão atrás. Estavam assaltando o mercado. O homem era uma das vítimas. Surpreso, Dalmo tentou entrar, quando percebeu que estavam atirando. Jogou-se no meio do estacionamento com uma senhora branquinha e um sujeito moreno vestido com a camisa do Bahia. Foi quando o celular tocou:

--- Senhor Dalmo Oliveira, é sobre seu débito com a Sky.

--- Vai tomar no cu! – gritou Dalmo, desligando o aparelho.

Enquanto isso, a bala comia solta na rua. O telefone voltou a chamar.

--- Alô!

--- Dalmo, ta a maior zorra, a maior confusão em Salvador. Não saia do hotel. Tou vendo agora na TV.

Era seu amigo Roberto Palhano, preocupado.

--- Vai tomar no cu também! – disse Dalmo, voltando a caminhar normalmente, com aquele passo e jeitão de Ray Charles.

A garrafa de licor ficou no estacionamento, quebrada. Óculos escuros, palito na boca, camisa meio desabotoada, Dalmo foi descendo a ladeira na Baixa do Sapateiro, sem deixar transparecer uma única gota do seu pavor paraibano. Parecia um policial civil em plena campana. Não foi mais incomodado.

Turismo ecológico e cultural em Itabaiana

Fábio Mozart e Zé Ramos no Ponto de Cultura Cantiga de Ninar


José Ramos*

É consenso que Itabaiana precisa viabilizar empreendimentos sociais e econômicos para gerar renda e emprego para sua população. O turismo é um dos caminhos viáveis. O que falta é o suporte técnico para alavancar novos negócios sustentáveis na área de turismo. Temos tradição em cerâmica e artefatos de couro, já fomos grandes produtores na indústria coureira, temos imensas possibilidades de exploração da nossa rica cultura. Enfim, identificada a vocação econômica do Município, o passo seguinte seria implementar uma organização a partir dos poderes públicos voltada à prestação de suporte técnico aos empreendedores locais.

A princípio, o Governo do Estado está oferecendo importante contribuição nesta área, com as ações do Fórum Turístico da Zona da Mata. Uma alternativa factível é a exploração do turismo ecológico e cultural. Para isso precisamos de uma base, com oferta de leitos e rede de atendimento condigna. O potencial que o município possui é extremamente significativo em termos de riquezas naturais, históricas, culturais, gastronômica, de artesanato regional e de agronegócios. Isso pode contribuir para o desenvolvimento sustentável, gerando uma dinâmica de atividades econômicas, criadora de significativas transformações no município.

Faltam gerenciamento e bons projetos. O Governo está disposto a investir em nossa capacidade produtiva, mas para isso temos que ter projetos viáveis para nosso desenvolvimento sustentável.

* José Ramos é advogado 

Itabaiana e o modernismo

Comemoram-se os 90 anos da Semana de Arte Moderna realizada em São Paulo, em 1922, que influenciou o desenvolvimento cultural do Brasil nos anos seguintes.

De certa forma Itabaiana participou desse movimento. Em 1938, o escritor Mário de Andrade, um dos líderes da Semana, quando exercia o cargo de Diretor do Departamento de Cultura da cidade de São Paulo, organizou uma Missão de Pesquisas Folclóricas que percorreu o norte e nordeste do país para observar manifestações populares, coletar e gravar músicas regionais. Membros da Missão visitaram algumas cidades da Paraíba, entre elas Itabaiana, onde registraram várias cantigas locais.

As músicas gravadas em Itabaiana fazem parte de seis CDs. São cantos de pedintes, aboios, cocos, toadas dos caboclinhos e outras.  Podem ser ouvidas no seguinte endereço: http://discosdobrasil.com.br/discosdobrasil/consulta/detalhe.php?Id_Disco=DI05560

Lembro-me bem dos blocos dos caboclinhos desfilando no carnaval pelas ruas da cidade ao som das batidas ritmadas. Existem ainda esses grupos? E as outras manifestações?

Colaboração de Luiz Antonio Gonçalves da Silva


Poesia pela liberdade dos pássaros

O poeta, antologista e editor paulistano, Sammis Reachers, editou um e-book contendo 10 poemas meus (ilustrado por ele) em combate ao encarceramento de aves e também seu comércio ilegal.
Abraçe essa bandeira. Faça uma visita ao site, baixe o e-book gratuitamente e compartilhe essa idéia.

Este breve opúsculo é uma pequena iniciativa para, através da poesia, estimular a reflexão, denunciando e combatendo o encarceramento de aves e também seu comércio ilegal. 

Os poemas e as imagens, bem como esta seleta inteira, com fins não-comerciais, podem ser livremente republicados e divulgados,sem a necessidade de prévia autorização dos autores. Compartilhe, imprima, disponibilize a partir de seu blog ou site,presenteie crianças e adultos, utilize em sua escola, distribua para sua lista de e-mails... 

O encarceramento de aves é um dos poucos absurdos ainda de alguma maneira ‘aceitos’ por nossa sociedade. Culturalmente acostumados, ou melhor, anestesiados, muitos deixam de perceber que isto é algo terrivelmente cruel e sistematicamente desrespeitoso para com os direitos dos animais. É já a hora de proclamarmos um grande basta! 

Aprisionar asas: poderia haver um crime maior? 
ANTONIO COSTTA
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Caricaturista de bar

Caricatura de Fábio Mozart, por Francelino



Como bom malandro, ele começa a circular pelos bares nos finais de semana, por volta das 13 horas, quando os frequentadores já estão com as cabeças cheias de álcool, todos vaidosos, generosos e ricos. É nessa fase em que os cabras já sofreram mutações importantes no meta-cérebro que ele chega e oferece seu produto: caricatura do freguês feita na hora, na mesa do bar. Antes, leva uma conversa inteligente sobre caricatura, pergunta o nome do cara, seu time do coração e suas preferências e explica as problemáticas da inconsciência da abordagem existencialista, isto é, conversa muita bosta até convencer o futuro caricaturado. Cobra cinco reais por retrato, aceitando um ou dois copos de cerveja e um pé de galinha ou alguns ovos de codorna.

Como qualquer pessoa mentalmente saudável, eu estava no sábado, por volta das 13 horas, mentalmente perturbado por causa de umas dez ou doze cervejas. Foi quando chegou o artista que se chama Francelino. Frequenta as ruas de João Pessoa durante a noite, abordando as pessoas nos bares após o expediente de trabalho ou aquelas que vão para a balada. Em Jaguaribe, baixa no Bar do Zé. Enquanto risca a caricatura, vai falando de sua técnica.  Diz que tem que treinar muito a mão direita e o olhar, desenhar rápido para produzir o máximo possível. O olhar é essencial para captar de relance os traços do rosto do cliente, seu jeito, forma de sorrir, características que possam render traços cômicos. O sujeito de orelhas grandes, por exemplo, é prato feito. Riscado o desenho na prancheta, feito ligeiro acabamento, Francelino agradece e já parte para outra mesa. Assim ganha a vida.

Admiro esses artistas de rua. São eles que fazem o contraponto da violência urbana de hoje em dia. Espalham arte a preços módicos em um meio nebuloso. Ele conta histórias de clientes que rasgaram o desenho e bateram no artista.

É como diz Black, outro caricaturista de rua, este de São Paulo: “A gente trabalha em meio a diferentes classes sociais ocupando, transitando, se intercalando nesses fragmentos territoriais, num jogo de forças com regras explicitamente ocultas e o mais das vezes perigosas”. 

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Rádio comunitária na Paraíba doa caixão de defunto


Doa-se um caixão em ótimo estado de conservação. Se você por ventura tem alguns parente com o pé dentro da cova e outro fora, ligue e participe do Jornal da Manhã 1° Edição de 7:00h às 8:00hr na Rádio Comunitária Rainha Fm 87.9, de Itabaiana (PB) com Josemar Tavares e Valmir Pereira e conte a sua situação. Ligue (83) 3281-2117 e fale ao vivo. 


Vasculhando no Google, o blog da Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares descobriu notícia semelhante, só que em programa de rádio comercial, a Band FM.

“Um programa de rádio de Santa Cruz sorteará, nos próximos meses, um caixão de defunto. A inusitada promoção é do “Três é Demais”, comandado por três amigos e veiculado das 14h às 16h, aos sábados, pela Band FM. O grupo surgiu há cerca de cinco anos e chegou a ficar no ar por seis meses na extinta rádio Morena FM. A data do sorteio ainda não foi definida.

“Todas as nossas promoções são inusitadas”, lembra Daniel Ribeiro, um dos “âncoras” e criador do programa.”

Por essas e outras, Rosely Arantes, assessora especial de Políticas Públicas do Governo da Bahia, disse no programa “Alô comunidade”, da Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares: “80% das rádios ditas comunitárias no Brasil são expressões de quinta categoria de rádios comerciais”.



Programa da Rádio Zumbi está no ar

Fábio Mozart, Adriana Felizardo e Dalmo Oliveira na Rádio Tabajara da Paraíba

O programa “Alô Comunidade!” voltou ao ar pela Rádio Tabajara AM, 1110 kilohertz. Em sua 37ª edição, o radiofônico vem se posicionando no cenário midiático local como quebra nos paradigmas estabelecidos pelo modelo comunicacional vigente.
O programa trouxe entrevista com Rosely Arantes, assessora especial de Políticas Públicas do Governo da Bahia, que falou sobre a implantação do Conselho de Comunicação naquele estado. Ela disse que em 2006, entidades da sociedade civil entregaram um documento ao então candidato a governador, Jacques Wagner, antes do primeiro mandato, que serviu de base para a criação do conselho.
O programa traz ainda informações sobre o movimento de rádios comunitárias na Paraíba e no Brasil. Música Paraibana Popular de Qualidade é a secção do programa dedicado aos artistas locais sem espaço nas rádios convencionais.
Com apresentação de Fábio Mozart e Adriana Felizardo, produção e direção de Dalmo Oliveira e técnica de sonoplastia por conta de Arnaud Dellane, o programa aborda temas que não saem na mídia convencional. “O fato de estarmos utilizando espaço numa emissora pública é um sinal interessante de que poderemos avançar aqui na Paraíba nesse processo de democratização da comunicação”, avalia Mozart.
Ouça o programa pelo link: http://youtu.be/jF_2ApbdkMs

CONSELHO TUTELAR APONTA:



“Crack é o principal problema social de Itabaiana, que não tem estrutura para enfrentá-lo”

 A Presidente do Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e Adolescente de Itabaiana, Débora Lins, afirmou que o crack é um dos principais problemas sociais e de saúde pública. A droga ao alcance das crianças e adolescentes tem provocado problemas preocupantes na segurança, e o serviço social do Município não tem nenhuma estrutura para enfrentar o problema. “A situação é muito aguda e não vemos nenhuma disposição das autoridades públicas para implementar políticas contra o uso da droga e o envolvimento da juventude”, acrescentou.

Entre os principais problemas detectados está o aumento da violência, inclusive com a crescente incidência de estudantes armados nas escolas. Outros motivos de preocupação para o município são a falta de estrutura para atendimento de dependentes e de recursos para prevenção, tratamento, reinserção social e combate ao tráfico. “A omissão é grande até da própria sociedade, pois é responsabilidade de todos o combate ao crack e os problemas decorrentes do seu consumo”, afirmou Débora.

André Gadelha inundou o mercado com uma cerveja vagabunda



O deputado estadual André Gadelha é um homem muito rico. Entre seus haveres está a representação de uma cerveja por nome Bossa Nova, bebida de má qualidade que ele distribui nas festas de pobres eleitores. Dizem que essa cerveja é pior que filha adolescente: só dá dor de cabeça.

No carnaval de Itabaiana, a mundiça só bebeu cerveja Bossa Nova, mesmo fazendo careta e arrotando creolina. De graça, a gente bebe até caxixi com tira gosto de melancia. A cerveja do Gadelha fez a festa dos bois de carnaval, índios, escolas de samba, blocos de sujos e troças em geral. De quebra, o deputado ainda adiantou uns trocados para o pessoal comprar a fazenda de chita pra enfeitar o boi, fazer a roupa do papangu e cobrir a nudez dos índios esqueléticos das tribos que ainda restam na velha Itabaiana de passado mais digno.

Meu compadre Ameba cunhou essa frase feliz: “Há políticos que faltam um dia e são bons. Há outros que faltam um ano e são melhores. Mas há aqueles que faltam a vida inteira: esses são os imprescindíveis”. Os nossos políticos não faltaram e nem vão faltar em tudo que é festa de aniversário, comemoração de vitória de time ruim e até em batucada de fim de semana no boteco da esquina. É ano de eleição, todo mundo ta na rua abraçando a mundiça.

O político considera que o melhor eleitor é aquele analfabeto político, que vende seu votinho por qualquer merreca sem se preocupar com as consequências de sua escolha. Melhor ainda se for analfabeto mesmo, ou semi alfa, como o pintor da faixa do Boi Furacão que inventou novo nome para a cerveja garapão de Gadelha: “Cerveja Bolsa Nova”.

Para os apreciadores de bebida vagabunda, uma tal de Duda Rabuda canta o que ela chama de música com essa letra:

eu gosto de cerveja ordinária e barata 
[bebe bebe bebe bebe] 
eu gosto de cerveja ordinária e barata 
daquelas que parece água suja engarrafada. 
Com um real compramos 5 ou 6 "cerveja" 
viramos tudo e gorfamos atrás da mesa 
outros bebuns ameaçavam nos matar 
mesas e cadeiras voavam pelo bar 
pela manhã ninguém limpou nossa 
porqueira. 
ratos e baratas chafurdavam na sujeira 
por isso eu gosto mesmo é de cerveja ordinária 
lecker, glacial, polar, cristal, sol ou bavaria. 
cervejas ordinárias fazem bem para o meu rim 
a felicidade e a alegria não tem fim 
comprar cerveja ruim é sempre uma grande 
emoção. 
ao abrir a latinha talvez se encontre um dedão 
por isso eu gosto mesmo de cerveja ordinária 
[bebe bebe bebe bebe] 
hoje eu vou beber para causar destruição 
água com cevada, gás e um pouco de sabão 
[bebe bebe bebe bebe bebe bebe bebe bebe]


domingo, 26 de fevereiro de 2012

Zé Sebastião, o atleta


Zé Sebastião, o atleta

Zé Sebastião tem 72 anos de idade. Corre mais de 30 quilômetros todos os dias pelas ruas de João Pessoa. O estilo de vida ativo de Zé Sebastião chama a atenção das pessoas. Seu jeito bonachão cria um clima para brincadeiras e piadas dos taxistas, vendedores ambulantes, bebinhos retardatários e outros seres da fauna matinal. Abordado por essas criaturas, Zé Sebastião ri, faz apoios, dá demonstração de sua vitalidade e, quando aparece um sujeito mais curioso, conta sua história de vida.

Física, psicológica e socialmente adaptado à prática da caminhada por mais de vinte anos, Sebastião disse que começou a correr em uma maratona, gostou e nunca mais parou. Morava em São Paulo, trabalhava de vigia. Da Paraíba tem uma queixa: “gosto da minha terra, mas aqui não se respeita o idoso. Lá em São Paulo ninguém é chamado de velho”. Receita de Zé Basto para envelhecer bem: comer pouco, dormir muito, não beber, não fumar e não abusar das fornicações sexuais.

Fiquei admirando a disciplina daquele homem simples, delicado e simpático. Lembrei do filme “O contador de histórias”, com Tom Hanks, um maluquete que começou a correr por acaso, atravessou os Estados Unidos sem pausa, sem intervalo, só parando para tomar fôlego e dormir um pouco. E sem causa. Correr por correr, e por tabela lubrificando esse maquinário maravilhoso da natureza que é o corpo humano.

Eu, de minha parte, sinto saudades das caminhadas. Perdi a mobilidade por causa de uma artrose no joelho. De tão simples atividade a gente tira benefícios que vão além da melhoria das condições físicas. Essa faculdade que os homens têm, compartilhada com os cachorros vadios, de entrar em toda porta aberta, mexer em tudo, “curiar o mundo”, como se diz no sertão da Paraíba. Nas caminhadas você vai observando os outros, mesmo um sujeito acanhado como eu acaba por fazer amizades, conhecer figuras como esse Zé Sebastião. Remexer retalhos de vidas, descobrir facetas dessa dicotomia complexidade versus simplicidade que é a vida de cada um e de todos nós.



POEMA DO DOMINGO


GENTILEZA DE POETA

A propósito de uma referência ao meu nome feita em recente poema de Antonio Costta, agradeço ao amigo pela honraria. Grata satisfação de merecer o apreço do nobilíssimo bardo pilarense, uma pessoa especial como são todos os que cultivam a poesia.

Tendo em mira que Antonio Costta planeja intervir na política do seu município, candidatando-se a prefeito, desejo sucesso na nobre empreitada, esperando que as lides políticas não turvem seu laborioso e fecundo processo de criação.

Apolo, deus da poesia, estará atento para que a fonte da inspiração poética não falte ao Costta. Sempre na observação sensata da fragilidade das coisas terrenas e das relações entre o divino e o humano.

Conversa entre poetas acaba em poesia. Aí vão três estrofes para o amigo Antonio.

Dormi, sonhei que voava
Pelas terras do Pilar
Almejando encontrar
A Musa que tanto amava
Sem saber que ela estava
Servindo a Antonio Costta,
Aos bons ela se acosta
Em uma ação prazenteira,
Fica assim a vida inteira
Nos braços de quem mais gosta.

Canta o poeta em cantigas
As queixas sentimentais
Com as notas musicais
Para pessoas amigas,
Sem se meter em intrigas
Servindo só ao seu Deus
Vai assim ele com os seus
Rasgando revelações
No seu mundo de visões
Entre cristãos e ateus.

Na sua Pilar querida,
Tão pacata e tão pequena,
Calma, tranquila e serena,
Quer melhorar mais a vida
Que se encontra amortecida.
Sem egoísmo e ganância,
Entretido na fragrância
Das flores do humanismo,
Confiante no civismo
E sua fé destemida.

F. Mozart

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Deputada Luciana Santos fala no "Alô comunidade"

Dep. Luciana Santos fala sobre comunicação e democracia

“Alô comunidade” deste sábado tem Hip Hop e cordel

ENTREVISTAS: Poeta cordelista Quelyno Sousa, deputada federal Luciana Santos (PCdoB) PE e a jornalista baiana Roseli Arantes.

MÚSICA - Sérgio Túlio, Quelyno Sousa, Kalyne Lima

Debate sobre rádios comunitárias e a cultura do povo paraibano.

Apresentação de Adriana Felizardo , Dalmo Oliveira e Fábio Mozart.
PRODUÇÃO da Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares
TRANSMITIDO pela Rádio Tabajara AM (1.110) e mais sete rádios comunitárias da Paraíba, além de blogs e sites da internet.

NESTE SÁBADO (25) PELA RÁDIO TABAJARA (1.110 AM) - 14h