sábado, 24 de dezembro de 2011

Natal que nada! Não sou boi pra andar em manada!


Não comemorarei este Natal, esperando passar a embriaguez de mil vaidades, o inebriamento falso de duas mil hipocrisias e a podridão do braço secular de uma Igreja velha e doente.

Faltarei à ceia de Natal, evitando abraçar figuras promíscuas, fúteis, abjetas. Lá não encontrarei pessoas verdadeiras e francas, que se dão pelos outros sem mandar cartão de Natal nem aparecer nas folhas com segundas ou terceira intenções.

Dispenso seu presente e suas mensagenzinhas de Natal, meu caro crápula. Talvez encontre essa raça quando se cumprir o Harmagedon e Lúcifer fique mil anos acorrentado no Inferno.

Neste dia, “...Então o lobo será hóspede do cordeiro, a pantera se deitará ao pé do cabrito, o touro e o leão comerão juntos, e um menino pequeno os conduzirá; a vaca e o urso se fraternizarão, suas crias repousarão juntas, e o leão comerá palha com o boi. A criança de peito brincará junto à toca da víbora, e o menino desmamado meterá a mão na caverna da serpente...”

Feliz Natal

Tentando ser educado, aos meus 12 leitores (eram 15, mas três desistiram), quero assim mesmo desejar um Feliz Natal com muita bolacha jaú, guaraná Dore com couro de galinha frito (vulgo bolinho de colesterol), ao lado de sua sogra.

Cena da ceia de pobre: uma mesa, 8 adultos, 2 garrafas de cachaça, 2 de sidra,  15 crianças, 2 meninas grávidas, 2 rapazes na condicional, um frango assado e um feliz natal.

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