quinta-feira, 13 de outubro de 2011

QUEM LÊ MEU LIVRO



Josafá de Orós

Peço licença às senhoras e senhores para apresentar a xilogravura da capa do meu livro “Biu Pacatuba”, em segunda edição, cujo lançamento está previsto para dezembro pela Imprell Editora.

Quem assina a xilo é o cearense radicado em Campina Grande, Josafá de Orós. Este gravurista gosta de unir o erudito com o popular. Na gravura de Josafá, estampa-se uma linguagem viva e provocativa, com marcas de sua vivência de analista do comportamento social, sendo ele um sociólogo.

Xilogravura de Josafá de Orós para a capa do livro
Josafá de Orós realizou sua primeira exposição com 12 anos de idade, trilhando caminhos diversos que iam da pintura em tela, da escultura em madeira e argila, ao desenho, bico de pena etc. “Tudo isso, essa relação por tanto tempo me levou ao conhecimento e ao exercício dessa arte da reprodutibilidade rudimentar, originária e antiga, que é a xilogravura. Por vários anos coordenei a mostra de artes visuais do Festival de Inverno de Campina. Dei atenção às várias modalidades de expressão no campo das artes visuais realizando exposições, oficinas, workshops, instalações etc.”, informa o artista.

De Josafá, sobre a xilogravura: “Acima de tudo, a xilogravura foi apropriada pelo povo. Os xilogravadores são, em geral, artistas apaixonados por esta arte. A xilogravura é uma forma de expressão presente em tudo e em todos. Em Ariano Suassuna, como sabemos, a xilogravura não se encontra apenas em sua obra e nos seus desdobramentos. A xilogravura, podemos dizer, está, acima de tudo, dentro do gênio desse monstro da beleza. A xilogravura está na feira de Campina Grande, no espírito da feira, no âmago dela. Tudo tem a mesma linguagem. A xilogravura está no cinema, no algodão colorido... na identidade nordestina... no acervo de Poitier na França...”


 

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