quinta-feira, 21 de julho de 2011

Meu livro despertou as recordações de Erasmo


Chico do Doce era ferrroviário, palhaço de pastoril, tocador de banjo, chefe de terreiro de umbanda, pandeirista, doceiro e bonequeiro

Prezado Fábio:

Teu livro "A Voz de Itabaiana e outras vozes" é sensacional! Personagens como Chico do Doce, Zé Ispiciá, Maria da Garrafa (minha descabrestadeira-mor), Socorro Costa (que mulher da porra!) e outros e outras me levaram às lágrimas. Saudades, muitas saudades.

Nos anos cinquentas (incrível é "cinquentas" mesmo, sabia? Isso é um
idioma de corno!) trabalhei na Rádio Clube de Itabaiana, primeiro como
sonoplasta depois como locutor. Tinha então 9/10 anos. Um dos
primeiros textos que li no ar foi uma propaganda da Oficina de Orlando
Araújo. Mandei um "Barrão" no lugar de rua Barão do Rio Branco e, por
conta disso, passei um bom tempo sendo chamado de "Barrão" pelo chato
do Adauto Engraxate.

Outra: o Luiz a que você se refere é Luiz Monteiro, cujo pai tinha uma
venda na rua do Rio, pertinho da casa de Airton Xavier, hoje
Major/Engenheiro reformado do Exército. Luiz Monteiro era também
locutor da rádio e tomava um pau do cacete (essa foi horrível). Num
desses porres botou no ar e tirou do ar, 4 vezes seguidas, o programa
"Mensagens Sonoras". Acordava, botava no ar e adormecia. Eu era o
sonoplasta e somente depois descobri que ele estava bêbado... de
cachaça. Que catinga do bute.

Aguarde outras. Um abraço.

Erasmo Souto Camilo - Recife/PE

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