sexta-feira, 1 de abril de 2011

Sapo lá e sapo cá

Lá no Cidade Verde, em Mangabeira, o que não falta é sapo. Realmente eles comem insetos e nos livram dessas criaturas. Mas eu não me importo com os sapos "anfíbios", eu me preocupo mais com os “sapos”  humanos que preciso engolir todos os dias. São sapos que desviam as verbas públicas, estacionam seus veículos em cima da calçada, avançam o sinal vermelho, ouvem a música da "tarrachinha" no último volume do "paredão", dentre outras espécies de sapos-humanos existentes nesta cidade que virou uma SELVA DE PEDRA. Está cada dia mais difícil de "engolir" estes "sapos".

Ricardo Pereira – João Pessoa/PB
rikrdopreira@hotmail.com

Mozart,

E não é que eu adotei um sapo aqui em casa!

Pois é, vinha vindo pra casa num dia desses e ai quem eu vejo tentando atravessar a rua perto da minha casa: um autêntico sapo cururu. Desses legítimos. Num impulso, parei o carro - Ana Maria e os meninos ficaram sem entender nada - e lá fui eu arranjar um saco plástico na rua e colocar o sapo dentro.

Hoje ele vive aqui em casa, serelepe, toma banho na bácia de água dos passarinhos e vive a comer formigas, baratas, minhocas, lagartas e o que mais aparecer. Dei-lhe o nome de Ozzy Jr. Pois, anteriormente a esse tinha o Grande Ozzy, um cururu imenso que devia ter uns vinte centímetros de comprimento por uns oito de largura. Um sapão. Mas eu deixei o portão aberto e ele fugiu de rua afora.

Agora já posso dizer que atendi ao pedido de Pe. Djacy. Com o sapo que trouce pra cá. Ele ainda é um sapo muito jovem, tem todo um futuro pela frente.

Aqui em casa, devagarinho vai se transformando num zoologico. Já temos umas dez espécies de pássaros que vivem aqui de forma livre, pois colocamos há anos xérem e água pra que eles venham se alimentar todos os dias pela manhã e pela tarde. Tem uma coleção de lagartixas de todos os tamanhos. Até calangos daqueles verdes já apreceu por aqui. Claro que contamos com uma variada coleção de borboletas atraidas pelas flores, que também atraem os beijas flor de pelo menos três espécies: o rabo de tesoura preto, um bem pequeno verde azulado e outro maior todo azul cintilante. Sem falar nas abelhas, zangões e vespas de variadas espécies. E as formigas? tem pelo menos uns cinco tipos. E veja, todos vivem lá nos seus cantos sem me dar o menor trabalho.

O único animal que ainda nos causa asco, são as baratas. Mas elas são atacadas com Baygon (que vou deixar de usar) pois agora temos o super Ozzy Jr. O cururu matador implacável de baratas, formigs e insetos em geral.

Viva Pe. Djacy, que além de compreender os ensinamentos de Jesus, ainda os divulga e os exerce de forma simples, porém emocionada. Pense num padre decente!

Um abraço,
Ivaldo Gomes

Esse padre está querendo é uma cobra grande...
Adriana – João Pessoa/PB

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