quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

POESIA


Leão de bibelô

Objeto de adorno

De ordinária vaidade

Que se põe sobre uma mesa

Sem nenhuma utilidade.

Leão de boa aparência

A plebe rude aprecia

Porcelana fina e bela

No entanto sem valia.

O teu translúcido ser

De massa branca e fina

É produto rejeitável

O descarte é sua sina.

Brinquedo de porcelana

Que se quebra e pouco dura

Não satisfaz à psique

De uma pessoa madura.


Fábio Mozart

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