terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Grupo teatral de Itabaiana prepara novo espetáculo para comemorar 35 anos


Muita batalha e amor à arte, esse é o segredo do Grupo Experimental de Teatro de Itabaiana. O grupo completa 35 anos na estrada e está repleto de expectativas para 2011. Peças e novos projetos estão sendo alçados pelo grupo composto por 9 pessoas, que se reuniram hoje (6) no Ponto de Cultura Cantiga de Ninar para gravar depoimentos para o documentário “A lista de Irene” e fazer leitura de textos. Segundo Fred Borges, um dos mais antigos componentes do GETI, da formação atual do grupo que nasceu em 1976 só resta Fábio Mozart, que está no elenco desde a fundação.

- O grupo foi atuante até 1999 e após um tempo parado, retomou as atividades em 2004 – conta Fred, ressaltando que a maioria dos integrantes são jovens apaixonados pelos palcos.

O grupo vai remontar uma peça de 1988, que conta a história de um delegado de cidade interiorana às voltas com o prefeito corrupto, o padre santo, o mestre da banda bêbado e outras personagens tipicamente interioranas. Trata-se da peça “Hoje a banda não sai”, de Marcos Tavares. Paralelamente, o GETI produzirá “O banquete final e outras autofagias”, texto/colagem de poemas de Fábio Mozart, Carlos Drummond de Andrade e Augusto dos Anjos.

Normando Reis, Jacinto Moreno, Val, Fred Borges, Zé Severino, Giuzeppe, Edglês Gonçalves, Joelda Fidelis, Lucas, Das Dores Neta, Clévia Paz, Marcos Veloso e Fábio Mozart formam um dos grupos mais longevos da Paraíba, e um dos únicos (além do TECA de Cabedelo) a ter um livro narrando sua trajetória, de autoria do ex-getiano Romualdo Palhano, recém lançado em Itabaiana. (O teatro na terra de Zé da Luz.)

Segundo Normando Reis, um dos mais antigos componentes, manter viva a cultura brasileira, a tradição e a importância do teatro, é o principal objetivo do grupo, que luta para que o teatro se torne cada vez mais acessível a todos.

- Não ficamos restritos a uma única linguagem, buscamos abordar temas de interesse geral e que tenham como foco a cultura popular brasileira – afirma.

O grupo foi o responsável por fundar a Sociedade Amigos da Rainha do Vale do Paraíba e o Ponto de Cultura Cantiga de Ninar.

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