sábado, 29 de janeiro de 2011

Partido Verde protesta contra degradação do rio Paraíba em Itabaiana


Os partidos considerados “nanicos”, organizados na cidade de Itabaiana/PB, liderados pelo Partido Verde, planejam manifestação pública contra a degradação do rio Paraíba que se dá através da extração mecânica de areia do leito do rio feita por uma empresa do Recife, com licença da Prefeitura, apesar dos protestos da população e do que determina a legislação em vigor.

O professor Valmir, Presidente do Partido Verde, está convocando o povo para a manifestação, “que será pacífica”, segundo as lideranças. Já confirmaram presença no ato público o estudante Gildo Jeronimo, do PPL, Iran do PCdoB, Joca do PPS e Jojó do PHS. Os grandes partidos como o PMDB e o DEM não se pronunciaram sobre o tema.

Gildo afirmou que não conta com os vereadores, pois “esses que se dizem representantes do povo não lutam pelo nosso patrimônio natural que é o rio Paraíba”. Essa manifestação, segundo os organizadores, tem uma simbologia e busca um diálogo com a população, “para esclarecer sobre a violação dos direitos humanos que está havendo em Itabaiana por culpa do Poder Executivo e sob os olhares omissos dos demais poderes”. Para os ambientalistas da região, a situação do rio Paraíba com seu ecossistema sendo agredido fere os direitos humanos, pois “ter um meio ambiente sadio e íntegro é um direito do cidadão”.

As lideranças informam que sem licença ambiental do IBAMA, mesmo com ações na Justiça pedindo o embargo das atividades, a empresa segue explorando a areia do rio, apesar das inúmeras irregularidades e destruição da fauna e flora local. Há também uma denúncia de que a empresa “comprou” toda a área do leito do rio situada no território do município. “Eu vi o contrato e digo que é um absurdo total”, afirmou o advogado Zé Ramos, líder do Partido Socialista Brasileiro (PSB) na cidade.

As lideranças alertam que, com a extração da areia e a contaminação das águas, esgotam-se os recursos pesqueiros. A devastação das áreas de pesca afeta duramente os pescadores mais pobres.

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