sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

As meninas do Ponto de Cultura pegaram mais ar do que pneu de trator


Na primeira foto, Joelda Fidelis editando o programa "Resenha Cultural". Embaixo, Adriana Felizardo e Das Dores Neta ralando na mesa de som.

É preciso falar a verdade, dizer as coisas como elas são. O editor do blog faz questão, o leitor gosta, a nação necessita de transparência. Mas ofende, causa mal, é desagradável. Mesmo em um texto de humor, a verdade provoca contrariedade nas pessoas, Alguém já falou sabiamente que nem sempre o riso traduz uma visão positiva das coisas.

O velho Leão disse aqui ontem que as meninas do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar ainda não dominam as técnicas da sonoplastia, edição e produção de áudio e vídeo. Imediatamente recebi umas mensagens da turma reclamando. Disseram que estavam se esforçando, que eu não reconhecia o valor delas, que sou um ingrato e coisa e loisa.

Peço desculpas à rapaziada do Ponto de Cultura por ter exposto as nossas fragilidades. Machado de Assis dizia que o homem é uma errata pensante. Cada dia é uma edição que corrige a anterior. Portanto, apague o que eu disse ontem e escreva que as meninas e meninos do Ponto de Cultura são tampas de furico, como costuma gaiatar meu compadre Tião Lucena. Por muitas razões, sendo a principal delas o fato de que essas pessoas são voluntárias, não recebem nenhuma grana para fazer o trabalho que fazem, estão aprendendo, avançando como cidadãos e como artistas.

Meu compadre Edglês Gonçalves, por exemplo, começou brincando de fazer teatro no Grupo Experimental de Teatro de Itabaiana e hoje dá aulas de artes cênicas para a prefeitura de São José dos Ramos. Existe uma transformação em marcha, não se iludam. Os rapazes e moças do Ponto de Cultura são os soldados de infantaria desse combate contra a ignorância e a alienação na terra de Abelardo Jurema.

Sobre o Grupo Experimental de Teatro, na próxima sexta-feira, dia 28 de janeiro, na AABB de Itabaiana, o Dr. Romualdo Palhano vai lançar seus livros “O Teatro na terra de Zé da Luz – da União Dramática ao GETI” e “A ovelha Malhada”, sendo que a primeira obra conta a história do nosso coletivo teatral.

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