sábado, 11 de dezembro de 2010

Jessier Quirino para prefeito de Itabaiana – Ou, o meu direito de sonhar



A velha filarmônica 24 de Maio, com Daciano no comando, vai fazer retreta no coreto para saudar Jessier Quirino prefeito de Itabaiana, no sonho do professor Benjamim (à esquerda)

Qué qué isso, Mozart?

Vi a manchete que exprimia o desejo de Vladimir, já tomei a decisão: transferir meu título para Itabaiana e fazer campanha. Na condição que Vladimir fosse o titular da pasta da Cultura e Fábio Mozart da pasta da educação, levando pra dentro da secretaria todo o pessoal e a experiência do Cantiga de Ninar.

Tudo combinado, eu, junto com toda a ralezeira, chegaríamos aos céus. POVO NO PODER !

Aí vou prá notícia: água no chope! Você, Fábio! Ora, por que logo você põe terra num projeto tão fabuloso para nossa terra? Seria a redenção. Feliz Vladimir, nobre idéia. Itabaiana com Jessier, Vladimir, Fábio e o Cantiga tomaria novo rumo, e numa administração de realismo fantástico, nosso povo conquistaria o paraíso.

Por favor, ponha o magnífico Adeildo Vieira poetacantorcompositor, como mestre, guia espiritual deste projeto.

Pilotando as nuvens Dona Marieta, Sivuca, Everando Pimentel, Zé Silveira, Zé da Luz, convidariam seu Toínho, bodegueiro de primeira, fervoroso devoto da ordem de São Vicente de Paula, homem de missa domingueira com direito a fita passada no pescoço, contratariam Bebé Chorão para tilintar os sinos da matriz, ia começar a mais solene novena. Todos reunidos torcendo por Itabaiana como quem torcia pelo Vila Nova, União e Botafogo. Dona Marieta daria a Aula Magna, Zé da Luz escreveria o mais
belo poema, a mais portentosa poesia. A ponte de Itabaiana (a velha) estaria multicoloridamente pintada para receber as bênçãos dos novos-velhos filhos da cidade.

Dona Doralice, professora de dactilografia do Dom Bosco, seria convocada para alfabetizar no Alto de Santa Rita, no Alto dos Currais, no Cochila, na Maloca, Campo Grande, Maracaípe, ofício que também exerceu lá nas paradas do Mobral e das campanhas de Paulo Freire.

A barreira, ali na em frente ao casario da Rua do Rio, se transformaria em jardim...
Os tambores do Xangô de Mané Valentim, na Rua das Sete Facadas, por trás da Rua do Carretel celebrariam os maiores Orixás. Cabo Totô desfilaria com a banda marcial do Tiro de Guerra. Darciano, montado na melhor de suas selas, entoaria dobrados e retretas com a banda de música em auroras e noites de festas.

Itabaiana ia dar certo.

Caboclinhos e Bois de Carnaval estariam em cortejo saudando o futuro onde as crianças teriam vida e escolas da qualidade de uma Cantiga de Ninar.

Faz isso não, Fábio, bota terra não. Chama, sim, Jessier pra prefeitura.

Beijos.
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atenciosamente
benjamim

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