terça-feira, 24 de agosto de 2010

Crônica sobre violência policial repercute em Alagoas e até na Austrália


Fábio Mozart:

Muitíssimo oportuna a sua crônica, Fábio, que por sinal se casa em alguns aspectos com o que escrevi em minha crônica sobre a Polícia Militar de Minas Gerais, para mim uma ilha de retidão e respeito ao cidadão cercada pelo mar poluído em violência, desrespeito aos pobres e corrupção formado em sua maior parte pelas polícias militares dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Agora, para minha surpresa, vejo que existem outras polícias militares cujos integrantes, parece-me que em grande maioria, pensam e agem como seus colegas cariocas e paulistas.

Mas, permita-me um aparte. Essa desculpa de salário baixo não justifica a criminalidade fardada, pois se todo funcionário público que percebesse ordenado ínfimo partisse para o crime e a corrupção, enfermeiros, professores, lixeiros, auxiliares de necrópsia, bombeiros, funcionários dos hospitais públicos e outras categorias de servidores formariam imensas quadrilhas. O que é necessário, acima de tudo, é terminar com essa polícia fardada, pois a ditadura que a criou já morreu há mais de trinta anos, não se justificando esse tratamento de foro especial para seus integrantes, motivo maior de escapulirem da justiça comum usada para os demais cidadãos.

Abraços.

Heitor Dias – Austrália


(Heitor Dias é carioca, tem 78 anos, advogado e escritor. Atualmente mora na Austrália)

Excelente o artigo "O silêncio dos bons". Se as pessoas insistem em não
exercer a cidadania, este País pouco avança rumo ao primeiro mundo.
Continuarem sendo uma republiqueta de bananas.
Um abraço.

Joacir Avelino
(Maceió – Alagoas)

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